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Mostrando postagens de maio, 2011

Momento Textual # 1: Ferreira Gullar - As Peras

Resolvi criar um espaço para poder compartilhar textos de outros autores com vocês. Estes textos não ficarão restritos a poesias, e serão, na medida do possível, curtos. Podem vir acompanhados de um comentário meu ou não.  Esta nova seção difere do já existente neste blog (entretanto copiado)  "Momento Musical" pelo fato de que não são músicas - e não debaterei aqui as semelhanças que estas duas formas de expressão apresentam. Para mim, música é música, texto é texto e vice-versa. Támbém difere do  "Momento Citação"  porque não são citações propriamente ditas - e aqui também me absterei de possíveis discussões. Fica evidente portanto que, do alto da minha imensa criatividade, o nome deste espaço não poderia ser outro que não "Momento Textual" (rhá!). Espero comentários, positivos ou negativos, a respeito. Kiwi! As Peras As peras, no prato, apodrecem. O relógio, sobre elas, mede a sua morte? Paremos a pêndula.De- teríamos, a...

Soneto da Paixão Diafórica

Olhem só, mais um pseudo-soneto! Gosto demais desse, um dos meus poemas preferidos. A esperar que gostem: Soneto Da Paixão Diáforica Sois o Sol que molha a carne E a carne que a boca apraz Em ver o beijo fazer escarne Da falta que um beijo faz Sois morte dos meus temores De que eu acabaria em morte E que comprovaria sem sorte Que a vida é só dissabores Sois quem move-me aos montes, Expandes os meus horizontes E afastas de mim a solidão Então isente-me da metáfora, Para que eu coloque em diáfora: Paixão tenho por ti, paixão

Sobre o Desejo e a Reflexão

"Sobre o Desejo e a Reflexão" é uma poesia, digamos assim, meio viajada. Escrevi ela há alguns anos atrás, enquanto esperava notícias em um hospital. Não é, digamos, uma situação muito agradável. Sem mais delongas: Sobre o Desejo e a Reflexão Eu desejo tanto a vida Que me apanho a refletir Sobre a morte destes corpos E a vaziez destas almas Tantas coisas injustificáveis Que trazem pesos imensuráveis Carregados forçosamente Sem marca alguma de glória Essa espera é um martírio Regrada por azulejos E escolhas no infinito De brancos ou espaços vazios Eu ainda não escuto De qualquer canto que seja Palavras que me tragam paz Só sinto um imenso querer Da volta daqueles momentos Cheios de divertimentos E que eram nossos, Não meus...

Perdendo-te

A falta recente de postagens tem um motivo bem específico: faculdade... Acho que não preciso comentar mais. Acreditem, estou tentando atualizar aqui o máximo que consigo, mas descobri que a idade está cobrando o seu preço, fazendo-me precisar dormir. Com sorte (eu espero!), mês que vem vai estar um pouco mais tranquilo. Estou postando "Perdendo-te", e acho que muitos vão sentir alguma coisa com ela. O que, eu não sei. Acho que vão gostar. P.S.P.P. - Aqueles que lêem aqui e que não me vêem(?) há algum tempo, um grande abraço, literalmente! Perdendo-te Houve um tempo que quis-te mais Mas para o amor não ergui cais E ele foi se tornando tão parco Que agora não tenho mais barco Para continuar a navegar Nem colete salva-vida Que evite a tua partida E nos impeça de afogar