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Mostrando postagens de abril, 2015

Soneto do Eterno Breu

Soneto do Eterno Breu Perturba-me tanto o inconcreto, que cria em minha mente a ilusão de que eu me torne um alguém completo: um ser com sentido, forma e razão. E nessa rota às vezes, o meu eu indefinido, experimenta inúmeras coisas sem sentido e se recorda de vislumbrar o céu, mas cada olhar faz enegrecer meu breu. Breu meu, que longamente habitas minha mente louca e divagadora, minha essência inerte e superficial: diga-me, por que tanto cogitas minha realidade sonhadora, meu corpo imperfeito e irreal?

Montanhista

Montanhista Agora, já predeterminado meu ser e seu romance, a minha verdade essencial foi renovada pela aceitação da realidade do que sou. Não teimo mais em sustentar meu pensamento fractal, nem busco apenas felicidade. A liberdade me fez crescer, tornou meu ser um escalar. Por isso meu léxico vital é uma ontologia inacabada. Sei muito bem que o futuro reservará apenas duas escolhas: platonizar ou prosseguir...