Rema forte!
Rema forte! Golpearam-me pelo caminho, temível caminho que frente a mim se precipita em águas escuras, sem que sequer me deixem dizer meu não. Sangram meu peito, apunhalam-me com a retórica, revogam minhas escolhas e traem os meus irmãos. E quem são eles que nunca nos disseram bom dia e nem nunca nos deram alegria, quem são eles agora que até nossa esperança querem roubar? Rema forte, amor, descubri hoje que somos muitos! Temos de escudo a nossa irmandade para o mar negro que vamos remar; e ainda que leve toda a nossa idade, a nossa alma, eles não vão levar!