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Mostrando postagens de outubro, 2017

A Cidade Tortura

A Cidade Tortura Eu vivo a cidade dos mendigos e sofrimentos que ignoro, dos ônibus abarrotados e pessoas resignadas. Requer esforço enxergar a humanidade. Tudo o que vejo são corpos, matéria que ondula conforme asfálticas oscilações. "Mais amor", eu escuto. Mas para amar é preciso comer, comer requer trabalhar e o trabalho virou privilegio. A cidade tortura com a promessa da recompensa. Para os pobres: comprar. Para outros pobres: viajar. Todos estão doentes e calados. Mas não posso pagar o preço da saúde e minha voz é abafada pelo barulho dos motores. A cor já morreu em mim e o amor se aquietou. O cinza que me tortura é o mesmo cinza que me destrói.

Ciclos, Meus

Ciclos, Meus a possibilidade do meu viver se encerrar quando eu morrer e começar quando eu renascer. A todos os ciclos do meu sofrer sou grato pelo meu sentir porque neste ciclo do existir e do constante evoluir habito eu para servir. Meu corpo é eterno construir e minha mente exarcebar o que de mais belo ná no amar: desejo anímico de se indignar e estado unânime de questionar. Neste Ciclo não vou abarcar tampouco começar a entender,