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Mostrando postagens de agosto, 2011

Morro dos Ventos

Morro dos Ventos Eu já não seria mais eu Se alheio ao que eu sinto De repente anunciasse Que sozinho eu só cogito A tua forma, e não reflito O teu enlevo Ah!, meu bem,  Que se ao fogo inclino Não esqueço o vício Do teu lábio E me convenço Que não te esqueço: Eu sou consenso Do amor que te relevo Mas eu não nego Teu corpo intempestivo Onde não mais me afogo Nem sinto o córrego Do teu toque lascivo E que hoje me é análogo A um soluço Porque nestes dias só aguço A solitude da dor Dos braços meus, sozinhos E das minhas mãos  Sem tuas mãos A se encontrar E quandos os ventos Afagam meu cabelo Eu só lamento O meu rosto paralelo Ao teu: Eu vejo um norte azul, Ficaste ao sul Do rosto meu. 

Caminhada

Caminhada As noites foram embora E deixaram meu sorriso. A lágrima de outrora Não confirma mais presença Nestes sóis corpóreos. Meus passos incertos Levam-me adiante Movido pelas memórias Que fazem-me esquecer  As dores que já senti