Amor, Não Lhe Darei Nomes
Amor, Não Lhe Darei Nomes Escrevo versos; devagar divago e indago se vivo. Vivo? Vivo? Vivo talvez porque me entristeço. Sonho contigo às duas da madrugada de uma noite noir; você insensivelmente vai embora: serás tão recatada? Dou adeus à janela do vigésimo terceiro andar e caio à revelia, até que o chão faça-se síntese. Amor, não lhe darei nomes.