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Mostrando postagens de novembro, 2015

Dezessete Flores Novas

Dezessete Flores Novas Talvez, nos tempos que se prolongam, e sorrisos que se desabitam exista um pouco ainda da flor, das pétalas amarelas de cor que o tempo tornou carbono. Talvez, neste corpo que envelhece e preces que perfaço, dubite outra vez meu peito pelo peito que me é escasso, por quem não zelou meu sono. Talvez, nestas questões que me definem, houvesse menos angústia que ontem, fosse eu menos terreno, fôssemos nós o que não pudemos nos tornar porque não fomos. Talvez, algum dia, tudo bem, numa saia de estampa florida, num nome solto de outro alguém, eu colha dezessete flores novas que me recordem (...)

Em que Eu Busque o Bem

Em que Eu Busque o Bem Agora enxergo a vida com ritmos menos solenes porque valorizo os sorrisos intencionais e descuidados que cotidianamente recolho e por isso não tenho mais tanto medo de falar de amor nem mais tanta pressa para falar te amo. Desejo de forma tão incauta que a vida não me escape que vagarosamente percorro meus caminhos e tento encontrar em cada gesto serenidade, cuido do afeto sem cinismo e sem desdém: busco o equilíbrio entre felicidade e liberdade com ímpeto constante e genuíno. A cada novo passo que dou lembro-me dos que ficaram para trás dos passos e pessoas que me impulsionaram até agora dos que me fizeram ver tão verdes os horizontes de meus desejos e é por isso que não mais vanglorio esforços ou atos vãos e que me deixam mais vazio. Carrego desvelados anelos e dou bom dia porque sim, porque bons serão todos os dias em que eu busque o bem.

Para Todos Nós, Que Nos Temos Sido Tão Ausentes

Para Todos Nós, Que Nos Temos Sido Tão Ausentes Chateia-me não poder contar-lhe as coisas que tenho aprendido as dores que me tem doído os amores a quem me tenho entregue Chateia-me que eu não possa dizer palavras que te tragam ânimo contar um pouco mais que o mínimo que não possamos ser mais Contudo não peço o inviável, sei que teus caminhos são perenes e por isso envio-te um sincero beijo: amo-te um amor infindável, estou disponível quando quiseres, rogo-te sempre que estejas bem.

Me Ponho a Exalar Afetos

Me Ponho a Exalar Afetos Me ponho a exalar afetos e buscar contingências para que os abraços sejam um pouco mais perenes. Debruço sobre os rijos versos meus cambaleantes passos e quereres solitários; dou beijos que se minguam e abuso dos parênteses, esperando que as entrelinhas traduzam com cor mais viva a aquarela do meu gostar-te.