Dezessete Flores Novas
Dezessete Flores Novas
Talvez, nos tempos que se prolongam,
e sorrisos que se desabitam
exista um pouco ainda da flor,
das pétalas amarelas de cor
que o tempo tornou carbono.
Talvez, neste corpo que envelhece
e preces que perfaço,
dubite outra vez meu peito
pelo peito que me é escasso,
por quem não zelou meu sono.
Talvez, nestas questões que me definem,
houvesse menos angústia que ontem,
fosse eu menos terreno,
fôssemos nós o que não pudemos
nos tornar porque não fomos.
Talvez, algum dia, tudo bem,
numa saia de estampa florida,
num nome solto de outro alguém,
eu colha dezessete flores novas
que me recordem (...)
Talvez, nos tempos que se prolongam,
e sorrisos que se desabitam
exista um pouco ainda da flor,
das pétalas amarelas de cor
que o tempo tornou carbono.
Talvez, neste corpo que envelhece
e preces que perfaço,
dubite outra vez meu peito
pelo peito que me é escasso,
por quem não zelou meu sono.
Talvez, nestas questões que me definem,
houvesse menos angústia que ontem,
fosse eu menos terreno,
fôssemos nós o que não pudemos
nos tornar porque não fomos.
Talvez, algum dia, tudo bem,
numa saia de estampa florida,
num nome solto de outro alguém,
eu colha dezessete flores novas
que me recordem (...)
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