Capim-verde II
Capim-verde II
Capim-verde, capim-verde
pelos campos a esvoaçar!
Quando os ventos são firmes,
ou os dias imóveis,
não causam-lhe angústia
as folhas que caem,
ou consome-lhe o tempo
insistente a passar?
Capim-verde, capim-verde
pela cidade a refastelar!
Quantas brisas não te afagam,
quão sereno eu não fico
ao te ver balançar?
E ao final, a sentir teu encanto,
eu choro, mas alentas meu pranto
e dissipas a dor do meu peito:
que para todo mal, há um jeito,
e para todo amor um lugar.
Mas na vida, há que ser valente,
no passado, futuro ou presente,
porque para viver é preciso lutar!
Capim-verde, capim-verde
pelos campos a esvoaçar!
Quando os ventos são firmes,
ou os dias imóveis,
não causam-lhe angústia
as folhas que caem,
ou consome-lhe o tempo
insistente a passar?
Capim-verde, capim-verde
pela cidade a refastelar!
Quantas brisas não te afagam,
quão sereno eu não fico
ao te ver balançar?
E ao final, a sentir teu encanto,
eu choro, mas alentas meu pranto
e dissipas a dor do meu peito:
que para todo mal, há um jeito,
e para todo amor um lugar.
Mas na vida, há que ser valente,
no passado, futuro ou presente,
porque para viver é preciso lutar!
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