Momento Textual #6: Sylvia Plath - Mirror (Versão)
É difícil esse sentir, há tanto que queríamos (fosse) diferente.
Mirror, de Sylvia Plath. (Versão minha).
"Espelho
Sou prata e exato. Não tenho preconceitos.
O que quer que eu veja, de imediato aceito.
Da forma como é, sem sujar com amor ou desprezo.
Não sou cruel, apenas verdadeiro —
O olho de um semi-deus, tenho quatro cantos.
Na maior parte do tempo, medito na parede oposta.
Ela é rosa, e tem manchas. Já olhei tanto para ela
Que penso ser parte do meu coração. Mas cintila.
Faces e trevas uma vez mais nos separam.
Agora sou um lago. Uma mulher se curva sobre mim,
Procura em meu contorno o que ela é de verdade.
Então se volta aos mentirosos, as velas ou a lua.
Eu a vejo de costas, e fielmente a reflito.
E ela me presenteia com lágrimas e mãos agitadas
Sou especial para ela. Ela vem, e vai.
A cada manhã, é a sua face que toma o lugar da escuridão.
Em mim afogou uma garota, e em mim uma velha
Ergue-se rumo a ela, como um peixe que se estraga."
Mirror, de Sylvia Plath. (Versão minha).
"Espelho
Sou prata e exato. Não tenho preconceitos.
O que quer que eu veja, de imediato aceito.
Da forma como é, sem sujar com amor ou desprezo.
Não sou cruel, apenas verdadeiro —
O olho de um semi-deus, tenho quatro cantos.
Na maior parte do tempo, medito na parede oposta.
Ela é rosa, e tem manchas. Já olhei tanto para ela
Que penso ser parte do meu coração. Mas cintila.
Faces e trevas uma vez mais nos separam.
Agora sou um lago. Uma mulher se curva sobre mim,
Procura em meu contorno o que ela é de verdade.
Então se volta aos mentirosos, as velas ou a lua.
Eu a vejo de costas, e fielmente a reflito.
E ela me presenteia com lágrimas e mãos agitadas
Sou especial para ela. Ela vem, e vai.
A cada manhã, é a sua face que toma o lugar da escuridão.
Em mim afogou uma garota, e em mim uma velha
Ergue-se rumo a ela, como um peixe que se estraga."
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