A Cidade Resiste
A Cidade Resiste
E se são cinzas as cores
das cidades, das dores
das pessoas,
outras cores colorem
os meus amores,
outros odores exalam
dos meus afetos.
Dos concretos das quadras
erguem-se os estacionamentos
mas meus afetos gritam:
cinzas também não serão
meus sentimentos!
As chuvas que caem
tornam pretos os marquizes
e de preto escorrem
os cinzas desprovidos
de matizes, e se entranham
nas cidades
com suas sujas cicatrizes.
O tempo oprime as pessoas
com suas ondas republicanas,
mas novas cores pintarão os muros,
e nos becos escuros,
as pessoas, com suas luzes
iluminarão os novos tempos.
Finge que não, meu irmão,
mas se a opressão do cinza persiste
as cores se realinham
e as pessoas se reocupam:
mas a cidade resiste!
E se são cinzas as cores
das cidades, das dores
das pessoas,
outras cores colorem
os meus amores,
outros odores exalam
dos meus afetos.
Dos concretos das quadras
erguem-se os estacionamentos
mas meus afetos gritam:
cinzas também não serão
meus sentimentos!
As chuvas que caem
tornam pretos os marquizes
e de preto escorrem
os cinzas desprovidos
de matizes, e se entranham
nas cidades
com suas sujas cicatrizes.
O tempo oprime as pessoas
com suas ondas republicanas,
mas novas cores pintarão os muros,
e nos becos escuros,
as pessoas, com suas luzes
iluminarão os novos tempos.
Finge que não, meu irmão,
mas se a opressão do cinza persiste
as cores se realinham
e as pessoas se reocupam:
mas a cidade resiste!
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