Sinestesia dos números
Se poesia é jogo de palavras, tentei fazer um jogo de números =P
Sinestesia dos números
São vinte e três espelhos quebrados
Cuja prata não mais escoa
Pela face sem reação.
E são vinte e sete os cachos negros
Outrora fonte de desejos
Que viraram recordação.
Duzentos e quatro rios se esvaíram
Em cento e setenta e um oceanos,
Feitos de muitas promessas de amor.
Mas apesar do que sentiam
Veio o peso dos dezessete anos
E toda a água se evaporou.
Mas o vapor não moveu as máquinas
E as máquinas não giraram moinhos
E os moinhos se tornaram vãos.
Vãos também são meus caminhos
Que passam por entre as pessoas
Sem que se entrelacem as mãos.
Sinestesia dos números
São vinte e três espelhos quebrados
Cuja prata não mais escoa
Pela face sem reação.
E são vinte e sete os cachos negros
Outrora fonte de desejos
Que viraram recordação.
Duzentos e quatro rios se esvaíram
Em cento e setenta e um oceanos,
Feitos de muitas promessas de amor.
Mas apesar do que sentiam
Veio o peso dos dezessete anos
E toda a água se evaporou.
Mas o vapor não moveu as máquinas
E as máquinas não giraram moinhos
E os moinhos se tornaram vãos.
Vãos também são meus caminhos
Que passam por entre as pessoas
Sem que se entrelacem as mãos.
Adorei. Excelente... Sabe aquelas poesias que a gente lê, ela acaba, e você pergunta: porque acabou? Eu já estava no ritmo...
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