Capim-verde
Capim-verde
Ah capim-verde! Capim-verde!
Que o beijo do sol amarela,
quando eu olho pela janela
e vejo o céu embriagado
do azul celeste mais desvelado
que se encontra nos dias de Abril.
Capim-verde, me respondas, reluzente,
quando em ti sopra o vento Sudoeste
e nos campos se retorcem calmas ondas:
por que tão cruelmente tu quiseste
que a mim mesmo eu contemplasse,
como se o próprio tempo parasse,
e com tão voraz ritmo meu peito doesse
que a vida se tornasse tão indiferente?
Ah capim-verde! Capim-verde!
Que o beijo do sol amarela,
quando eu olho pela janela
e vejo o céu embriagado
do azul celeste mais desvelado
que se encontra nos dias de Abril.
Capim-verde, me respondas, reluzente,
quando em ti sopra o vento Sudoeste
e nos campos se retorcem calmas ondas:
por que tão cruelmente tu quiseste
que a mim mesmo eu contemplasse,
como se o próprio tempo parasse,
e com tão voraz ritmo meu peito doesse
que a vida se tornasse tão indiferente?
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