Elegia ao Inevitável
Elegia ao Inevitável
Calado eu sofro
os meus dissabores
e choro escondido
nas noites de inverno,
temo ao dormir,
que quando acordar
ao meu lado não estejas:
temo que estejas
mas já não me ames mais.
A cada instante chamado de meu
a ti eu entrego tudo o que tenho:
do meu espírito e essência
impetuosamente abro mão.
Sei, contudo, inevitável é
que me abandones
quando a juventude de outrora
decidir me deixar.
Mas minha gratidão é tamanha
que a ti me entrego à revelia
por mais que o tempo
cisme dizer que não.
Por mais que, sem pudor,
em um dia vadio qualquer,
e ao meu lado já não mais
estiveres,
em apenas um instante
dilaceres
o meu coração.
Calado eu sofro
os meus dissabores
e choro escondido
nas noites de inverno,
temo ao dormir,
que quando acordar
ao meu lado não estejas:
temo que estejas
mas já não me ames mais.
A cada instante chamado de meu
a ti eu entrego tudo o que tenho:
do meu espírito e essência
impetuosamente abro mão.
Sei, contudo, inevitável é
que me abandones
quando a juventude de outrora
decidir me deixar.
Mas minha gratidão é tamanha
que a ti me entrego à revelia
por mais que o tempo
cisme dizer que não.
Por mais que, sem pudor,
em um dia vadio qualquer,
e ao meu lado já não mais
estiveres,
em apenas um instante
dilaceres
o meu coração.
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